quinta-feira, 18 de dezembro de 2014



Feliz Natal!!

O Clube de Leitura deseja a todos um Santo e Feliz Natal, cheio de paz, saúde, alegrias e um Ano Novo repleto de sucessos.







Em janeiro voltaremos com muitas novidades... até lá... Boas Leituras!!!!

Festa de Natal

Alunos da Escola B/S Mouzinho da Silveira participaram numa noite com muito conhecimento e diversão, naquele que foi o último evento realizado na escola em 2014.
A festividade marcou o encerramento das atividades do primeiro período. Foi um momento de confraternização entre pais, alunos, professores e comunidade em geral. A festa teve lugar no ginásio da escola, no passado dia 16 de dezembro.
Aqui ficam alguns momentos que marcaram esta grande noite de festa.








Parabéns a todos os participantes que nos presentearam  com excelentes atuações!!













A Biblioteca da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira informa todos os alunos do 3.º ciclo, candidatos à 9ª edição do CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2014/15 – Fase Escola, que a prova terá lugar no dia 14 de janeiro de 2015, pelas 15:30h, na Biblioteca da escola.
Esta prova, ligada às obras de leitura obrigatória, visa o apuramento dos alunos que representarão a escola na fase distrital/regional.
         As obras selecionadas para esta fase são A ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson e Maria Moisés de Camilo Castelo Branco.






Até lá… Boas Leituras!!

Quem sou eu?

No início deste ano letivo, os membros do Clube de Leitura visualizaram fotografias de alguns autores portugueses. A partir destas os alunos tomaram conhecimento das biografias e produções literárias de cada um dos autores representados. Alguns alunos foram convidados a apresentarem algumas obras destes autores, muitas delas já trabalhadas nas aulas de Língua Portuguesa. Esta atividade proporcionou aos estudantes um contato maior com livros, estimulando o hábito pela leitura. Por fim os membros do clube “construíam” um cartaz que se encontra afixado na entrada da escola. Todos participaram com empenho e motivação nesta atividade.





Boas Leituras!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

PSP do Corvo vai à escola e conta um conto


No âmbito do Projeto Escola Segura, a PSP dirigiu-se à nossa escola, no dia onze de dezembro de dois mil e catorze, e dinamizou a “Hora do Conto”, com o narrativa “A Ana no labirinto das Compras”. A história foi contada aos alunos do pré-escolar da escola “Planeta Azul” e aos alunos do 1.º ciclo. Os polícias apresentaram a mascote da PSP, “Falco”, e contaram uma história sensibilizando e incentivando, desta forma, as crianças a procurar ajuda junto dos agentes da PSP, no caso de se perderem. O objetivo foi divulgar regras de segurança; estabelecer uma maior proximidade entre crianças e agentes da PSP; proporcionar momentos de partilha de leituras; fomentar o gosto e o prazer pela leitura e desenvolver a criatividade e a capacidade de interpretação.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

"Os Açores no Mundo", Concurso Escolar




Inserido no âmbito do Plano Regional de Leitura (PRL), a Direção Regional da Educação promove a 1ª edição do concurso escolar "Os Açores no Mundo" destinado a todos os alunos do 3.º ao 9.º anos de escolaridade, de qualquer percurso formativo, que frequentem o ensino diurno numa escola da rede pública ou privada da Região Autónoma dos Açores.

Natureza dos trabalhos

Serão admitidos trabalhos de 2 categorias:

  • Texto (1º , 2º e 3º ciclos)

  • Fotografia (3º ciclo)

Fase escolar

As escolas que queiram participar no concurso devem manifestar o seu interesse até 30 de janeiro de 2015, para o endereço dre.prl@azores.gov.pt

Envio dos trabalhos

Os trabalhos apurados na fase escolar devem ser enviados em formato PDF, no caso dos textos, e em formato JPG, BMP ou PNG, no caso da fotografia, para o endereço dre.prl@azores.gov.pt até ao dia 15 de maio de 2015.

Vencedores

Os vencedores serão anunciados no dia 5 de junho de 2015. O vencedor da fase regional, na respetiva categoria e escalão, receberá um leitor de livros digital.

 

Esta informação não dispensa a consulta do Regulamento.

O Regulamento e a ficha para o envio do trabalho a concurso estão disponíveis em:


 

Participa no concurso «Palavras com História»


A Rede Regional de Bibliotecas Escolares promove, em colaboração com a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a Direção Regional da Juventude e o Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade dos Açores, o I Concurso Regional «Palavras com História».



Se tiveres interessado em participar dirige-te a um professor da tua escola para obteres mais informações.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Este Natal ofereça livros aos outros e a si também!



Por esta altura já ninguém fica indiferente à proximidade do Natal. Os pinheiros enfeitados e as iluminações festivas estão por toda a ilha do Corvo.

E as prendas?? Já pensou nas prendas?? A Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira dá-lhe uma ajuda. No dia 16 de dezembro visite a nosso feira do livro e compre as suas prendas de Natal.  Os livros que se distribuem pela ficção, ensaio, poesia, história, romance, aventura, biografia, entre outros, farão a delícia dos seus familiares e amigos. Por isso, já sabe:

Neste Natal, ofereça um livro!!

 Até lá... Boas Leituras!!

domingo, 7 de dezembro de 2014

Dez boas razões para integrar o nosso Clube de Leitura


 Ainda não fazes parte do Clube de Leitura??...  aqui tens 10 boas razões para integrares o Clube:
 1 – Porque ler é um prazer que é mais excitante se partilhado… 
2 – Porque se não tem tempo para ler  há sempre quem leia por si e lhe leia até alguns excertos, deixando-o(a) louco(a) por chegar a casa e devorar o livro desse mês…

3 – Porque é um leitor omnívoro e gosta mesmo é de ser surpreendido…

4 – Porque só gosta de certos autores, mas em grupo poderá conhecer as suas fontes de inspiração e percursores...

5 – Porque pode integrar o clube a qualquer momento...

6 – Porque pode vir apenas quando puder e/ou lhe apetecer...

7 – Porque lerá apenas até onde conseguir...

8 – Porque partilhará a sua opinião se e quando lhe apetecer...

– Porque discutindo com quem gosta de explorar uma obra e ir mais além mudará a sua maneira de ler e tornará a sua experiência de leitura uma aventura sem limites…

10 – Porque "o livro é um objeto perfeito, fácil de transportar, acessível em qualquer lugar, autossuficiente energético, relacional, emocional... impossível vivermos sem livros!" (Umberto Eco) 

Ainda estás com dúvidas?? 
Uma vez que estamos quase de férias, estamos à tua espera em Janeiro!

Até lá... Boas Leituras!


terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Contos de Natal
Um dos contos de Natal mais lido é "A menina dos Fósforos". As crianças devem ter desde cedo a perceção que o mundo não é perfeito, por isso estas histórias são importantes. Deixo aqui hoje a adaptação do conto "A menina dos fósforos" que foi lido e visualizado no Clube de Leitura. O mesmo encontra-se afixado no nosso placard da escola para que todos se deliciem com a história. Após breve discussão, os alunos reinventaram o conto, atribuindo-lhe um final feliz.


 A menina dos fósforos


Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. Aquela era a última noite de Dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão, uma pobre rapariguinha seguia pela rua fora, com a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua a correr para fugir de um trem. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.
Por isso, a rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha-lhe corrido mal. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre rapariguinha! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava.
Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de um portal. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda, e o pai era capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa água-furtada, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a arder! Parecia a chama quente e viva de uma candeia, quando a menina a tapou com a mão. Mas, que luz era aquela? A menina julgou que estava sentada em frente de um fogão de sala cheio de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom! Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e o fogão desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.
Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como tule. E a rapariguinha viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandecente de loiças finas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e puré de batata, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da rapariguinha. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.
E acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se encontrou ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as montras das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direção à terra, deixando atrás de si um comprido rasto de luz.
«Foi alguém que morreu», pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe muita vez: «Quando vires uma estrela cadente, é uma alma que vai a caminho do céu.»
Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade!
— Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como o fogão de sala, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda.
Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.
Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma rapariguinha, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… mor ta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos. — Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém. Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.
Hans Christian Andersen
Os melhores contos de Andersen
Editora Verbo, s/d
Adaptação